terça-feira, 28 de setembro de 2010

A internet e a pesquisa- um problema de nossos dias.


Muitas vezes pedimos a nossos alunos pesquisas e recebemos cópias de textos da internet. Esse problema traz a tona a necessidade de que o educador entenda que é papel "nosso" o de ensinar aos estudantes como se faz uma pesquisa e sua função.
Encontrei esse artigo na internet e achei muito interessante, por isso posto-o aqui e deixo o link para quem desejar ler outros bons artigos.


"A responsabilidade das falhas nas pesquisas não é nem da internet, muito menos dos alunos. Cabe a nós, educadores, a função de orientar a realização de tarefas e pesquisas escolares, independentemente da faixa etária do aluno. Nós devemos conduzir esse trabalho, principalmente se essa pesquisa for realizada na internet.

E o que é necessário pautar com os alunos?

1) Comentar sobre as questões éticas da pesquisa, falando sobre propriedade intelectual, direitos autorais, obras de domínio público, uso de imagens, etc. E da internet, não utilizar conteúdos e materiais da web sem autorização ou menção da fonte.

2) Descrever minuciosamente o assunto de que está tratando. Por exemplo, não adianta mandar uma pesquisa sobre “História do Brasil”. É muito amplo! É importante definir especificamente o tema a ser tratado: Família Real, Brasil Colônia, abolição da escravatura e suas consequências econômicas, etc. Deve-se especificar sem medo.

3) Fazer uma pré-seleção de, pelo menos cinco sites fidedignos, nos quais os alunos possam encontrar informações pré-validadas pelo professor.

4) Solicitar outras fontes de informação para tornar a atividade mais ampla, como livros, programas de televisão, filmes, etc. É essencial desmistificar a questão de que a internet é a única fonte de pesquisa. Pode ser a mais rápida, mas não a única, nem tampouco a melhor.

5) Trabalhar com o grupo a diferença entre uma pesquisa e uma simples cópia. Certamente não é uma tarefa simples nem rápida, mas fundamental.

6) Orientar os alunos a estarem “focados” na pesquisa, pois, na web, o risco de dispersão sempre é enorme. O “pecado” mora ao lado!

7) Salientar que a internet é fonte de informação e também de confusão. Pode haver erros conceituais, definições defasadas e toda sorte de inverdades. Tudo precisa ser confirmado com outras fontes! (Vale novamente a dica de solicitar sempre uma segunda fonte que possa confirmar ou contrapor as informações oriundas da internet!)

8) Como o Google é a ferramenta de busca mais popular do momento, apresentar aos alunos o Google scholar (http://scholar.google.com.br/), que é especializado no mundo acadêmico.

9) Caso essa tarefa possa ser ampliada para um projeto, pode-se montar um blog ou uma “wiki” com os alunos e tornar a atividade compartilhada entre a turma e os pais. Os resultados são fantásticos e a publicação é gratuita!

10) Não se omita de dar as devidas orientações aos seus “pupilos”, pois você é corresponsável pela formação dessas vidas!"

Fonte:

http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/leitura.html?newsID=d0adff023366418ba70242fa1cf1caef


Histórias Bíblicas para crianças.








Acredito que nada pode ser melhor a uma criança que ouvir a palavra de Deus.

Precisamos dizer a nossos filhos e alunos que Deus os ama e que Jesus deu Sua vida por nós. Assim, as crianças saberão que são amadas.

Achei um site legal, não li todas as histórias, mas vem com opção colorida e outra para a criança colorir.

Trabalhando sobre Eleições e Cidadania.


Gostei muito da maneira como o Canalkids vem tratando das Eleições. De maneira clara, objetiva e muito criativa a criança pode participar de uma eleição virtual, ouvir as propostas de campanha e ver até o resultado do candidato escolhido.

Precisamos que nossos alunos aprendam a exercer a cidadania para termos todos um futuro melhor, com políticos melhores do que temos hoje.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010


Projeto Preserve uma paisagem:

Lindas fotos que podem ser buscadas por lugar ou tipo de vegetação, visitem e vejam que linda ideia.

Amei ver as fotos de nosso estado e de lugares que já visitei.

Além disso, podemos enviar uma foto do lugar preferido e participar.

As fotos escolhidas poderão estar em um calendário que será lançado em 2011.

Visitem o site.




Conheçam um lindo site com Contos clássicos, lendas, poemas e alguns links para jogos e desenhos para colorir.

É o Cantinho Especial para Crianças, é um verdadeiro incentivo a leitura.


Espero que gostem.
Abraços.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Amigos e amigas,


Visitem o blog da Escola Adv. Demosthenes Martins, acabei de postar um trabalho desenvolvido pelos alunos, achei lindo.


Beijos.

Wal.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

No tempo em que os bichos falavam
Adriana Abujamra Aith e Ieda Abbud mailto:novaescola@atleitor.com.br
Ilustração: Evandro Luiz
Ilustração: Evandro Luiz

Houve um tempo em que os bichos falavam, e eles falavam tanto que Esopo resolveu recolher e contar as histórias deles para todo mundo. Esopo era escravo de um rei da Grécia e divertia-se inventando uma moral para as histórias que ouvia dos animais. Na verdade, nem todos os moradores do país eram capazes de entender a linguagem dos animais, mas Esopo era. Sobretudo dos pequeninos, que falavam muito baixinho, como por exemplo os ratinhos que moravam num buraco da parede da cozinha do palácio. Um dia, quando limpava o chão da cozinha, Esopo ouviu uns ruídos que vinham de dentro do buraquinho. Os ratinhos estavam muito agitados e preocupados, pois o rei havia colocado um gato grande e forte para tomar conta dos petiscos reais e o tal gato não era de brincar em serviço, já tinha devorado vários ratos. Esopo apurou os ouvidos e pôde ouvir tudo o que os ratinhos diziam. Um deles, muito espevitado, parecia ser o líder e, de cima de uma caixa de fósforos, discursava: – Meus amigos, assim não é mais possível, não temos mais paz e tudo porque o rei resolveu trazer aquela fera para cá. Precisamos fazer alguma coisa, e logo, porque senão esse gato vai acabar com a nossa raça! Era uma assembléia de ratos e todos estavam muito empenhados em solucionar o problema que os afligia: um gato, grande e forte, que o rei havia mandado colocar na cozinha. Já tinham perdido vários amigos nos dentes afiados da fera: o Provolone, o Roquefort, o Camembert e o pobre Tatá, o mais amado de todos. Planejaram, planejaram e não conseguiram chegar a nenhuma conclusão que agradasse a todos. Precisavam de estratégias eficazes e seguras. Uns achavam que deveriam matar o tal gato; outros diziam que era impossível: “Como matar uma fera daquelas?” Horácio estava quase convencido de que a sina de seu povo era morrer entre os dentes do gato. Com lágrimas nos olhos, já ia descendo da caixa de fósforos quando Frederico, um ratinho muito tímido que nunca falava, resolveu dar sua opinião: – Como vocês sabem, eu não gosto muito de falar, por isso serei rápido, mas antes vocês vão responder a uma pergunta: Por que esse gato é tão perigoso para nós, se somos tão ágeis e espertos? E Horácio respondeu: – Ora, Frederico, esse gato é silencioso, não faz nenhum barulho. Como é que vamos saber quando ele se aproxima? – Exatamente como eu pensei. Me perdoem a modéstia, mas acho que a idéia que tive é a melhor de todas as que ouvi aqui. Vejam só, é simples: Vamos arrumar um guizo, pode ser até aquele que pegamos da roupa do bobo da corte. Lembram? Aquele que achamos bonitinho e que faz um barulho enorme. Os ratos não estavam entendendo nada, para que serviria um guizo? Frederico tratou de explicar: – A gente pega o guizo e coloca no pescoço do gato. Quando ele se aproximar, vamos ouvir o barulho e fugir. Não é simples? Todos adoraram a idéia. Era só colocar o guizo que todos ouviriam o gato se aproximar. Todos os ratos foram abraçar Frederico e estavam na maior euforia quando, de repente, um ratinho, que não parava de roer um apetitoso pedaço de queijo, resolveu perguntar: – Mas quem é que vai colocar o guizo no pescoço do gato? Todos saíram cabisbaixos. Como não haviam pensado naquilo antes? Era o fim da euforia dos ratinhos. Para Esopo, a moral da história era a seguinte: “Não adianta ter boas idéias se não temos quem as coloque em prática”. Ou ainda: “Inventar é uma coisa, colocar em prática é outra”.

Fábula de Esopo recontada por Georgina Martins, ilustrada por Evandro Luiz
A dança do arco-íris
João Anzanello Carrascoza mailto:novaescola@atleitor.com.br
Ilustração: Alarcão
Ilustração: Alarcão

Há muito e muito tempo, vivia sobre uma planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como não havia solo para plantar, só um emaranhado de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, as pessoas se alimentavam da carne de aves abatidas com flechas, que faziam amarrando em feixe uma porção dos fios que formavam o chão. De vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, a planície inteira corcoveava e diminuía de tamanho, como se alguém abocanhasse parte dela. Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao arrancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da qual pôde ver que lá embaixo havia outro mundo. Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embora. Não contou sua descoberta a ninguém. Na manhã seguinte, voltou ao local da passagem, trançou uma longa corda com os fios do chão e desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de encontrar criatura tão bela e amável. Conversaram longo tempo e o caçador soube que a região onde ele vivia era conhecida por ela e seu povo como “o mundo das nuvens”, formado pelas águas que evaporavam dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de volta como uma cortina líquida, que eles chamavam de chuva. “Vai ver, é por isso que o chão lá de cima treme e encolhe”, ele pensou. Ao fim da tarde, o caçador despediu-se da moça, agarrou-se à corda e subiu de volta para casa. Dali em diante, todos os dias ele escapava para encontrar-se com a jovem. Ela descreveu para ele os animais ferozes que havia lá embaixo. Ele disse a ela que lá no alto as coisas materiais não tinham valor nenhum. Um dia, a jovem deu ao caçador um cristal que havia achado perto de uma cachoeira. E pediu para visitar o mundo dele. O rapaz a ajudou a subir pela corda. Mal tinham chegado lá nas alturas, descobriram que haviam sido seguidos pelos parentes dela, curiosos para ver como se vivia tão perto do céu. Foram todos recebidos com uma grande festa, que selou a amizade entre as duas nações. A partir de então, começou um grande sobe-e-desce entre céu e terra. A corda não resistiu a tanto trânsito e se partiu. Uma larga escada foi então construída e o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nuvens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado. Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros e começaram a se apegar às coisas que as pessoas de baixo lhes levavam de presente ou que eles mesmos desciam para buscar. Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gente, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram voltando ao normal, tanto na terra como nas nuvens. Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com seu amado, tinha saudade de sua família e de seu mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comunicação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recomeçaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada. Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir sob seus pés, sinal de que lá embaixo estava chovendo. De repente, um raio de sol passou pelo cristal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar. – Iuupii! – gritou ele. – Descobri a solução para meus problemas! Daquele dia em diante, quando aparecia o sol depois da chuva, sua jovem mulher escorregava pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer visitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a posição do cristal e o arco-íris saltava para outro lado. Até hoje, ele só permite a subida de sua amada. Que sempre volta, feliz, para seus braços.

Lenda indígena recontada por João Anzanello Carrascoza, ilustrada por Alarcão

A lenda do preguiçoso
Giba Pedroza (novaescola@atleitor.com.br)

Ilustração: Orlando
Ilustração: Orlando
Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra. Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:

“Choro não. Depois eu choro”.

Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: “Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso”.

E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...

E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:

“Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!”

“Deus não tem ainda, não, moço. Tá vivo.”

E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:

“Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?”

“Tá não.”

“Então toque o enterro, pessoal.”

E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular.

Lenda recontada por Giba Pedroza, ilustrada por Orlando

Fábulas

Viola no saco.
Tatiana Belinky (novaescola@atleitor.com.br)

Ilustração: Rogério Borges
Ilustração: Rogério Borges

Vocês sabem por que quando alguém perde uma discussão, ou coisa assim, e tem de se calar, se diz que “fulano meteu a viola no saco”? Pois eu vou contar.

Há muito tempo, quando os bichos falavam e muitas coisas eram diferentes, havia muita festança no mundo. Um dia houve uma festa no céu e todos os bichos foram convidados. Entre eles, um dos mais esperados era o Urubu, porque as danças dependiam das músicas que ele tocava na viola.

No dia da festa, o Urubu enfiou sua viola no saco e, antes de iniciar a viagem, foi beber água na lagoa. Lá encontrou o Sapo Cururu, que se secava ao sol. Enquanto o Urubu bebia, o espertalhão do Cururu, que também queria ir à festa, se escondeu dentro da viola para viajar de carona.

Quando o Urubu chegou ao céu, foi muito bem recebido, pois todos esperavam por ele para começar a dançar o cateretê e a quadrilha. Mas antes o chamaram para beber umas e outras.

O Urubu foi, deixando a viola encostada num canto. O Cururu aproveitou para pular da viola sem ser visto e foi se empanturrar com os quitutes da festa. O Urubu também comeu e bebeu até não poder mais e não viu que o Cururu, aproveitando uma distração sua, se escondera de novo dentro da viola para tornar a tirar uma carona na volta para a terra.

Quando chegou a hora de voltar, o Urubu guardou a viola no saco e saiu voando de volta para casa. Durante o vôo, estranhou que a viola estivesse tão pesada. “Na vinda foi fácil, mas na volta está difícil. Será que fiquei fraco de tanto comer e beber?”, pensou ele. Por via das dúvidas, examinou o saco com a viola e acabou descobrindo o malandro do Sapo Cururu agachado lá dentro. Furioso por ser usado desse jeito, o Urubu começou a sacudir o saco com a viola, para despejar o Cururu lá do alto e se ver livre dele.

O Cururu, com medo de se esborrachar no chão pedregoso lá em baixo, recorreu à sua proverbial esperteza e começou a gritar: “Urubu, Urubu, me jogue sobre uma pedra, não me jogue na água, que eu morro afogado!”.

O Urubu, tolo, querendo se vingar do Sapo, viu lá de cima uma lagoa e tratou logo de despejar o Sapo dentro d’água, que era pra ele se afogar. O espertalhão do Cururu, que só queria era isso mesmo, saiu nadando, feliz da vida. O bobão do Urubu só não ficou “a ver navios” porque não havia navios naquela lagoa. E é por isso que, quando alguém perde a partida e tem de sair quieto e calado, dizem que “fulano teve de meter a viola no saco”...

Fábula recontada por Tatiana Belinky, ilustrada por Rogério Borges

quarta-feira, 1 de setembro de 2010









Marcel, meu personal

Parabéns pelo seu dia!!!
NEOQEAV.

Homenagem ao Corinthians!!!




O Corinthians despertou o meu amor, Assista o vídeo com linda música composta por Toquinho em homenagem ao Timão.